domingo, 31 de outubro de 2010

águas amorfas

Farto inverno
De sátira colorida
Relógio
Dlim dlão
Que para o tempo
Não me coloque a mão
Tenho sangue de Outono
Sou arvore caída
Que perdeu suas folhas
Na chegada sem retorno

Não quero compromissos
Desgostos dos aflitos
Quero o chão
O chão
Que mesmo que não seja firme
Tenha mão na mão

Não quero chuvas
Nem ser carrinho de mão
Quero flores diluías
Não quero um sonharão
Pode ser apenas uma miragem
De um pequeno sonho
Que mais tarde todos se lembrarão

Não quero um mulherão
Quero mesmo uma simples mulher
Não quero a mulher sensação
A bomba da nova geração

Quero tu
Quero a ti
A você
Que e simples

Quero a mulher da razão
Não te quero por tesão
Infama sensação
Nunca te darei razão

Não somos comportas
De águas amorfas
Sumos humanos
Por vezes insanos

Fartos do inverno
De sátira colorida
Do Relógio
Dlim dlão
Que para o tempo
De colocar a mão
No sangue de Outono
Deixando a arvore caída

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