No meio de tanta divida
E com o maior valor á portuguesa
Uma mução de censura será lançada
Para terminar com o poder de agora. Que faremos? (observem o poema)
Ao fundo de cada escada um pedinte
Ao fundo da fronteira um país
Á mercê da divida publica acumulada
Pois o "engenheiro Sócrates" assim quis: Não fazer nada!
Peçamos á China que nos pague
Já agora que venha o FMI
Derrocada atrás de derrocada
E que finalmente se lançe a moção de censura já aqui!
Portugal, que rico fosteis noutros tempos
E não há um século sem uma queda
A républica agora se ferra
Por cá ter quem temos aqui
Mas o sr Silva tem o poder
Que se derreta sua escritura
Homem de tal "cornedura"
Desapareça, não precisamos de si!
Mas quem virá a este povo contente
Dar o palco de outras eras
Homens históricos que devéras
Ter-se-ão aumentado a si
Vejamos agora o tempo do Pessoa
Não há obra mais que aqui pegue
Uma feita, como antes, de leve
Não engradecerá nada por aqui
Vejamos, mais atrás, o tempo de Camões
Homem valorizador do descobrimento
De oriente a ocidente, lamento
Nada resolverá aqui
V Império?
A cultura regressa ao mistério
Que o homem paupério
Quererá deixar voar aqui
O que conta agora é a governação
Seja leve ou leve travão
Apenas a crença e a procura da verdade
Poderão Salvar a Nação
Pedro J C Soares