domingo, 19 de junho de 2011

Eleiçoes de Junho/legislativas 2011 (reflexão)

O poema Portugal  Conhece mas não vota mostra uma fraqueza do governo e das campanhas que acabou por ser comprovada no resultado das votações.
O poema depois de escrito foi enviado para grande parte dos partidos politicos portugueses na espectativa de os alertar e os assustar e o que aconteçeu no resultado das eleições foi praticamente previsto antes nomeadamente os 48% de abtenção por conhecimento mas desistência de voto.

Se eu fosse a dar um papel profético aos meus poemas estariam demasiado certos, porém dei apenas a este e serviu de molha a partido.

Bem, como diz o meu professor de psicologia: continuemos para bingo e é isso que eu vou fazer, porém deixo já o aviso se isto assim continua nada me calará nos próximos anos

Sou Ateu Partidário

Sou ateu partidário
Não acredito em partidos
Palavras ao ar colocadas
Que ao longo do som perdem os sentidos

Sou ateu partidário
E não quero saber
Quem discursa claro
Ou quem manda tudo foder

Sou quem sou, a política não me engana
Posso não acreditar mas não fico na gana
Perder-me em eleições, Não!
Com o meu voto os canalhas aldrabões não contarão

Portugal não foi feito para acreditar em ninguém
Portugal merece que se governe bem
Como tal tem sido perdido ao longo dos tempos
Dar-me-hei ao trabalho de quando for para votar inventar contra-tempos

Sou racional, não sou então parolo
Se querem governar não é a encher-me o miolo
Que vão ganhar dizendo falsidades
Que com o tempo a passar nem se tornarão verdades

Terei 18 anos, rica vida !
Serei maior que alguns outros são
Observarei os olhares da multidão
Ao ver passar um partido GUINCHANDO pela descida

Se alguém me perguntar
Sou leigo, não quero saber
Tenho mais vida, não vou perder
O meu tempo na procissão

Politica Por Um Canudo

Acho emocionante, perplexo talvez
Como se faz política por um canudo
Ouvindo a voz de um português
A falar para não perceber nem um miúdo

Passo por uma sede de campanha e lá está
O canudo mais alto que o homem
Tentando transmitir para o homem
O que o surdo não ouve nem quer saber

É bestial, electrizante
Saber que os canudos tem voz
O político fala por todos nós
Porém só mesmo eles é que percebem

Raios me parta o canudo
Metam-no em sinfonia
Já que a política dá azia
Para quê falar por um holofote??

Mas é bom, é a sociedade no melhor termo
Já que mal se vê bem o estafermo
Falar pelo canudo é revolução
Superior á própria ideologia da razão

Ninguém se vê
A voz consome o tenro ar
Não deixa o humano sequer sonhar
Para acreditar no que ali se lê