quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Portugal e os bebés sociais

Saiu Salazar, imponente
Atinge-se a liberdade
O povo, agora crente
Vê cair o seio da sua vontade

As leis mudam, tentando favorecer
Vai o povo para a rua
Protestar por vezes sem saber
Lançar a boca á “carne crua”

Eles, de lá guardados
Ouvem e tentam refazer
Os problemas recentemente criados
Trazem medidas que poucos queriam ver

Estão habituados a protestar
“Mamando” pela rua fora
Tenta o povo se dominar
Revolucionando-se contra os de fora

Tempos severos, medidas piores
Medidas sem outra alternativa
Vê-se também na rua os sindicatos senhores
Reclamando pela vontade perdida

Estamos na merda quer na sociedade
Que tanto protesta e se quer fazer valer
Quanto no dinheiro que a anterior liberdade
Fez dele o milho de pássaros sempre a desaparecer

Se se pensa em dinheiro agora
Cantasse pelo salazar enterradinho
Protestos, e vamos embora
Sejais bebés sociais mais um aninho

Não há idade, basta o choro
Há fraldinha pra toda a idade
Pede-se por tudo, mais lealdade
Daqueles que tem o pais ás costas todos os dias

Ser Português agora
É aproveitar o anuncio da DODOT
Para fazer de Lisboa um pote
De pedidos impossíveis nas piores situações

Pede-se dinheiro, como se Lisboa fosse o mealheiro
Como já nem para eles deveria chegar
Nada melhor que protestar
Para apodrecer mais ainda o pais inteiro

Quem protesta também sofre
Vê o seu ordenado reduzido
Protestar perde então esse sentido
Porque quem mais fala mais tem fome

Deixe-se o tempo difícil passar
Já tem estrago o peditório
Por ser de cada bebé seu velório
Já nem sabeis do que protestar

Oh, Portugal, tantos pedidos, tantos Mercedes
Tanta fraldinha mudada
Deixem os governadores certos assumirem as suas redes(rédeas)
Dando melhorias a este lixo que nos cobre a estrada

Se não é coisas boas que vedes
Não protestais por quase nada
Deixai-vos de falinhas mansas
Porque em tempo difícil não vos serve do real nada

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Critica aos gastos monetários portugueses

Gastar… Gasta-se tudo até não se saber parar
Passam os anos a contar
Que o homem aprenda com os seus próprios erros
Mas nada o faz pensar

As sociedades de agora estão habituadas ao máximo uso do poder monetário
São educados as crianças em tom de empresário
Que tem tudo o quanto quer, mesmo não querendo
Para os seus não choros satisfazer

O tempo depois passa e as dividas acumulam
Por muito pouco que a mentalidade se degrade
O banco não é o mesmo para todo o abade
Que quer saber quanto dinheiro ainda possui

Fast foods, comidas ao lixo deitadas porque o dinheiro as supera
Almas de pobre pontapeadas porque não se sabe guardar
Vontades cumpridas porque a sociedade que hoje se tem
Pode daqui a tempos faltar…

As crianças são criadas a ter carros e automóveis
Os adultos a ter a continha pronta a uso direto
Não sabemos como isto pára ao certo
Mas na decadência o inicio e o fim é o zé povinho

Os antigos, fazem de” migalhas” o pão do outro dia
Parcelam os seus custos para viver o dia-a-dia
Porém, olhar para a sociedade de agora dá tristeza
Não se sabe resguardar, apenas usar para a “beleza”

Moody`s Said: Somos Lixo!! (sobre portugal)

Somos economicamente impossíveis
Quanto mais ajudados somos mais caladinhos ficamos
Tentam defender-nos nuestros hermanos
Que não sabem que a mentalidade portuguesa é decadente:

Perante o maior perigo da crise
Os corpos inteligentes estiveram alapados
Não ajudarão, falarão
Lançando-se pouco preocupados

Ser português é votar
Não por aquilo que está certo
Mas alapar e ouvir
A burrice de um homem num local deserto

A presidência neste momento
É um local de grandes prazeres
Dá-se um bitaite de mês a mês
Para justificar os poderes

No fim de um dia de trabalho
O sofá é o melhor amigo
Em vez de rasgar a boca em protesto
Olha-se de alto para um sem abrigo

Alguns querem que venha Salazar
Mas mais morto que o homem está é difícil
Sentado num reino onde ninguém o chateia
Vendo Portugal Caminhar para o precipício

Ele ri-se, não porque já cá esteve
Mas porque a mentalidade portuguesa que a ele lhe deve
Está a pedir a ressuscitação de um homem mau
Que das melhores coisas que fez foi renunciar a riqueza e dar ouro em nau

Venham-me agora com histórias
Portugal é lixo declamado
Quando está em pior estado
Quer ficar preso a um muro sem dó nem poder votado

Lixo somos e com muito gosto
Por um lado é bom estar no encosto
De uma cadeira que afunda para o descontentamento
Nada se faz que não seja mandar aldrabões para o nosso sustento

ONDE ESTÁ PORTUGAL AGORA???

Flávio Pereira
(A liberdade tem coisas boas, mas serão assim tão boas??
agora a democracia portuguesa está no lixo
Somos cães, pessoal, cães que querem a PATA Dos outros países

domingo, 19 de junho de 2011

Eleiçoes de Junho/legislativas 2011 (reflexão)

O poema Portugal  Conhece mas não vota mostra uma fraqueza do governo e das campanhas que acabou por ser comprovada no resultado das votações.
O poema depois de escrito foi enviado para grande parte dos partidos politicos portugueses na espectativa de os alertar e os assustar e o que aconteçeu no resultado das eleições foi praticamente previsto antes nomeadamente os 48% de abtenção por conhecimento mas desistência de voto.

Se eu fosse a dar um papel profético aos meus poemas estariam demasiado certos, porém dei apenas a este e serviu de molha a partido.

Bem, como diz o meu professor de psicologia: continuemos para bingo e é isso que eu vou fazer, porém deixo já o aviso se isto assim continua nada me calará nos próximos anos

Sou Ateu Partidário

Sou ateu partidário
Não acredito em partidos
Palavras ao ar colocadas
Que ao longo do som perdem os sentidos

Sou ateu partidário
E não quero saber
Quem discursa claro
Ou quem manda tudo foder

Sou quem sou, a política não me engana
Posso não acreditar mas não fico na gana
Perder-me em eleições, Não!
Com o meu voto os canalhas aldrabões não contarão

Portugal não foi feito para acreditar em ninguém
Portugal merece que se governe bem
Como tal tem sido perdido ao longo dos tempos
Dar-me-hei ao trabalho de quando for para votar inventar contra-tempos

Sou racional, não sou então parolo
Se querem governar não é a encher-me o miolo
Que vão ganhar dizendo falsidades
Que com o tempo a passar nem se tornarão verdades

Terei 18 anos, rica vida !
Serei maior que alguns outros são
Observarei os olhares da multidão
Ao ver passar um partido GUINCHANDO pela descida

Se alguém me perguntar
Sou leigo, não quero saber
Tenho mais vida, não vou perder
O meu tempo na procissão

Politica Por Um Canudo

Acho emocionante, perplexo talvez
Como se faz política por um canudo
Ouvindo a voz de um português
A falar para não perceber nem um miúdo

Passo por uma sede de campanha e lá está
O canudo mais alto que o homem
Tentando transmitir para o homem
O que o surdo não ouve nem quer saber

É bestial, electrizante
Saber que os canudos tem voz
O político fala por todos nós
Porém só mesmo eles é que percebem

Raios me parta o canudo
Metam-no em sinfonia
Já que a política dá azia
Para quê falar por um holofote??

Mas é bom, é a sociedade no melhor termo
Já que mal se vê bem o estafermo
Falar pelo canudo é revolução
Superior á própria ideologia da razão

Ninguém se vê
A voz consome o tenro ar
Não deixa o humano sequer sonhar
Para acreditar no que ali se lê

domingo, 29 de maio de 2011

Portugal Conhece mas não vota

Políticos portugueses, quereis vós governar?
Lançai as verdades ao de cima
Deixai de mentir, aldrabar
Para que fiquemos de bom clima, para votar

Agora que o FMI tem cá a sua marca
Devereis deixar os contra-interesses
Dizer que alguns portugueses
Não deveriam receber o que recebem

Será tempo duro, não têm força nenhuma
Não conseguireis calar a voz da pluma
Pois sois falsários como bandidos do poder
As eleições ajudarão a que o povo vos mande cozer

Se não, vejais as contabilizações de indecisos e abstidos
Se fossem bons partidos e pelo bem comum lutassem
Não precisavam que vos clamassem
De partidos leais, despedidos

Ser a voz da terra já não chega
Há que viver de pernas ao mar
Só assim Portugal poderá pensar
Que é bom ter decidido

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Quem governará Portugal?

No meio de tanta divida
E com o maior valor á portuguesa
Uma mução de censura será lançada
Para terminar com o poder de agora. Que faremos? (observem o poema)

Ao fundo de cada escada um pedinte
Ao fundo da fronteira um país
Á mercê da divida publica acumulada
Pois o "engenheiro Sócrates" assim quis: Não fazer nada!

Peçamos á China que nos pague
Já agora que venha o FMI
Derrocada atrás de derrocada
E que finalmente se lançe a moção de censura já aqui!

Portugal, que rico fosteis noutros tempos
E não há um século sem uma queda
A républica agora se ferra
Por cá ter quem temos aqui

Mas o sr Silva tem o poder
Que se derreta sua escritura
Homem de tal "cornedura"
Desapareça, não precisamos de si!

Mas quem virá a este povo contente
Dar o palco de outras eras
Homens históricos que devéras
Ter-se-ão aumentado a si

Vejamos agora o tempo do Pessoa
Não há obra mais que aqui pegue
Uma feita, como antes, de leve
Não engradecerá nada por aqui

Vejamos, mais atrás, o tempo de Camões
Homem valorizador do descobrimento
De oriente a ocidente, lamento
Nada resolverá aqui

V Império?
A cultura regressa ao mistério
Que o homem paupério
Quererá deixar voar aqui

O que conta agora é a governação
Seja leve ou leve travão
Apenas a crença e a procura da verdade
Poderão Salvar a Nação

Pedro J C Soares

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Oh "meu" partido: Portugal sem rumo

Oh meu partido que tantas tristezas lanças no pais
És destemido mas o Portugal não está feliz
Tanta injustiça e mágoa por ti derramada
Tanta fúria por ti provocada
Onde parará tal ilustre pais?

Deixaste que o dinheiro se nos fosse roubado
Deixas que nossos salários destinem nosso fado
Daqueles que tenho medo não sei em quem votar
Olho para o pais e portugal não sabe falar

Sendo assim, então, falo eu
Promessas são feitas, olhos são trocados
Juros são lucros dos individados
Que já não podem pagar a crise a este pais
Porque o governo deixa o povo falido e infeliz

Sem ter que comer o beneficio é vosso
Sem ter que fazer, façais vós
Temo o fim de um Portugal de coragem
Receio o inicio do fim da nossa voz

Talvez uma ditadura seja agora esperada
Se não o é que estais vós a fazer
Comeis da maça podre ainda a apodrecer
Porque de vocês governo não sobrará nada

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, anunciou hoje, terça-feira, que desde que a lei da nacionalidade entrou em vigor foi atribuída nacionalidade a 31 mil crianças filhas de imigrantes em situação legal.
Esta notícia me enche de esperança, ou não seriamos o povo mais esperançado da Europa e arredores. Ora vejamos com a saúde, educação e as muitas ajudas que o estado português dá as crianças, talvez estas crianças nem cheguem a adultas com tantos impostos por pagar. Qual é a divida que cada uma adquiriu por cabeça ao ser tornar cidadão Português?
"Desde que a lei da nacionalidade entrou em vigor foi dada a nacionalidade a 31 mil crianças nascidas em território português", afirmou Pedro Silva Pereira, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais.
Trata-se de filhos de imigrantes "em situação legal em Portugal há pelo menos cinco anos", especificou o ministro, sublinhando que a nova lei da nacionalidade, em vigor há quatro anos, constituiu uma "solução humanista e responsável porque não constitui nenhuma chamada à imigração ilegal".
Para quando legalizar as crianças Portuguesas?
"Havia uma situação de exclusão destas crianças", frisou
Não é isso que vocês dão as crianças Portuguesas “exclusão”?
As 31 mil crianças que receberam nacionalidade portuguesa - 7750 por ano - incluem também as crianças filhas de cidadãos naturalizados, especificou Pedro Silva Pereira.
Não basta dar nacionalidade, é preciso dar acompanhamento, educação, ambiente familiar, condições de vida humana.
Com tantas escolas fechadas onde vão estudar estas crianças?
Será que vai acabar o desemprego entre os professores?
Eu cá tenho aulas particulares em casa!
Eu cá entendo, vocês só prometeram o simplex ele aqui esta o simplex da vergonha sem escrúpulos onde vocês afirmam tudo fazer em volta de um simplex que nada mais é do que um nada entre muitos nadas que se tem feito.
Ser cidadão Português e ser devedor de dívidas que não contraíram.
Alguém falou esta verdade a essas crianças?
Talvez não! Até porque não devem falar Português.


Eu apenas rasguei as palavras
De alguns livros
E pintei as fotografias
Que tu realmente não te importavas

aconselho este site de fotografias maravilhosas de meu amigo João Teixeira.obrigado por fazer poesia com suas fotografias.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Irra já não ha paciência para estes gajos.

Quando uma voz calada
Tem a liberdade de se desprender
De poder falar
Mesmo antes de envelhecer

Quando uma voz é silenciada
Neste mundo injusto
Quando essa voz
Se levanta pela justiça
É e calada
No leito da morte
Na lei da hipocrisia
Na heresia do homem
Que só levanta a voz na mentira

Que me perdoem os cépticos
Mas não mais me posso calar
Que me perdoem os cobardes
Mas não posso mais ficar calado
Que me perdoem os lideres religiosos
Mas não posso ficar mais calado
Que me prendam os políticos
Mas não mais ficarei calado

Neste por do sol
Na libertação da minha voz
Falsos são
Cheios de injustiças camufladas de boas intenções

Religiões que matam em nome de Deus
Políticos que matam em nome da economia
Cobardes que matam em nome do medo
Os cépticos que tudo é assim para bem da sociedade

Irra já não ha paciência para estes gajos.
Enquanto o povo os aplaude como salvadores do Mundo.