sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A educação e a criatividade

Vi á pouco uma palestra nos estados Unidos em video de um psicólogo doutorado britânico que se chama Ken Robinson que me interessou.
Ele afirma que a educação/ sociedade tende a direccionar os jovens e as crianças para algo que muitas vezes não está no plano da criança: O conhecimento.

Segundo ele mesmo recorrendo a vários de mérito reconhecido em arte, afirma que todos nós somos artistas e o grande problema que nos atravessa é que a nossa capacidade de criação tende a ser desviada para a capacidade universal e linear do conhecimento.

Nisto ele acredita que a sociedade académica está hierarquizada da seguinte forma:

Nos primeiros lugares: As actividades que nos permitem desenvolver o raciocínio por meio calculista e as quais são mais necessárias para a nossa entrada na universidade tais como matemática, fisica e quimica, entre outras

Nos últimos lugares as actividades artísticas, estas desprezadas pela sociedade e desfavorecidas pela mesma dão a mostrar que o ser humano nunca será ninguém se as seguir pois não é nisso que a sociedade está organizada.

Com base nisto, pergunto eu: O que é preciso para a sociedade saber igualar o conhecimento e a criatividade duma forma verídica e que entenda o poder que a criação/imaginação pode ter sobre o conhecimento/raciocinio e intelecto.

A sociedade existe apenas para gerar, como o próprio Ken afirma: PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS em que são adaptados ao conhecimento racional desde que nascerão?

Onde pode entrar a verdadeira cultura na sociedade?

2 comentários:

  1. Parece que aí não esta muito diferente que por aqui. Prioriza-se o metódico fragmento dos saberes, calculista e pouco estimula-se a formação de opinião critica... Não ensimam a pensar, apenas em reproduzir o que alguns pouco se poem a mandar. Quero filosofar, ir além do que cientificamente esta aceito!

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  2. Fui criada no meio cientifico, onde tudo se baseia em fórmulas,cálculos e probabilidades.Quando era miúda sonhava em ser actriz de teatro..quando era miúda e nada sabia para além daquilo que a minha imaginação criava tinha todas as certezas do mundo.Mais tarde descobri que queria ser poeta e todos sabem que o poeta é um ser errante sem futuro,mesmo que tenha dentro de si a capacidade de transformar todos os sentimentos do mundo num livro aberto.Na ciência perguntamos o porquê de tudo o que vemos acontecer que possa ser medido,pesado..calculado...na criação/ na imaginação nada sabemos..nada podemos quantificar ou medir mas a pergunta é eterna e a busca incessante.

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